Guardas Muncipais de Santos, litoral sul de SãoPaulo, resgataram um filhote de cachorro de dois meses, de raça ainda desconhecida depois de ficar três dias preso em um buraco, entre raízes de árvores e pedras. O animalzinho foi atirado em um precipício de 15 metros de profundidade. O animal estava ferido, com parasitas no corpo e foi encaminhado para tratamento médico.
Segundo o Grupamento Ambiental da Guarda Civil Municipal (GCM), os moradores do morro do Ilhéu Alto, no bairro Bom Retiro, ouviram os latidos e choro do cachorrinho e pediram ajuda aos guardas para fazer o resgate o animal, poie ele estava em uma área de difícil acesso.
O contato com a GCM foi feito no sábado,11, quando os agentes foram até o local para analisar a situação e planejar como o resgate seria feito. Porém, segundo os guardas, em razão das fortes chuvas, não foi possível acessar o local no mesmo dia.
No domingo,12, a equipe voltou para a ribanceira com os equipamentos necessários para se aproximar do cachorro. Eles utilizaram técnicas de rapel. A GCM informou que, depois cerca de três horas e meia de trabalho, o cãozinho foi resgatado com vida. Os guardas deram nome Coraggio ao pequeno animal, que significa coragem em italiano.Coordenador do grupamento Ambiental da GCM de Santos, Marcos Moura, desceu a ribanceira com a ajuda da equipe e resgatou o cachorro.
Moura, explicou que Coraggio estava preso embaixo de raízes de árvores e entre algumas pedras há três dias. O profissional afirmou que, provavelmente, o cachorro foi jogado e abandonado no local.
O agente contou do trabalho e riscos da operação para resgatar Coraggio."A gente teve determinação de resgatar, foi algo tão trabalhoso, pois, foi necessário usar talhadeira e marreta para quebrar a pedra pedacinho por pedacinho, correndo o risco dele [o cão] ficar soterrado e de eu despencar, mas graças a Deus a gente conseguiu fazer o resgate", disse.
O guarde disse que o animal estava muito debilitado, com feridas e parasitas pelo corpo, sendo necessário levar o cachorrinho imediatamente a uma clínica veterinária. Após a recuperação médica, o cachorro será colocado para adoção.
"A gente tem o treinamento e o objetivo de salvar vidas. Como guarda eu fiz a minha obrigação. Mas, como ser humano, é bem gratificante porque é uma vidinha que estava ali abandonada e foi salva", comentou Moura.
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